E se o seu “campo digital” começasse a pensar? E se as máquinas não apenas executassem tarefas, mas também analisassem, previssem e se adaptassem em tempo real?
É exatamente isso que define a AI Enterprise (empresa orientada por inteligência artificial) — e nesse novo cenário, o scheduler (“agendador de tarefas”) deixa de ser apenas um executor e se torna o orquestrador inteligente da automação.
IA: o novo motor da automação
A inteligência artificial não é mais opcional. Ela se tornou o verdadeiro catalisador da automação moderna. O scheduler, antes focado apenas em executar jobs, evolui para desempenhar tarefas como analisar contexto, tomar decisões e adaptar execuções automaticamente.
Ou seja: o scheduler assume o papel de maestro inteligente da operação.
Observabilidade: os “olhos” da IA
Para que a IA tome boas decisões, ela precisa enxergar o que está acontecendo. É aí que entra a observabilidade — a capacidade de entender o estado da infraestrutura e dos processos em tempo real.
O scheduler coleta e consome esses dados, criando um ciclo virtuoso:
- A infraestrutura gera eventos
- O scheduler interpreta via IA
- Ajustes são feitos automaticamente
É como ter um gerente de fazenda com câmeras em todo lugar e uma inteligência monitorando tudo em tempo real.
Com a IA, ferramentas de automação estão se tornando self-healing (capazes de se corrigir sozinhas) e self-managing (capazes de se ajustar sem intervenção humana).
Os schedulers modernos usam IA para prever falhas, detectar anomalias e reagir em tempo real. Problemas são corrigidos antes de afetarem prazos, como prever a quebra do trator antes dela acontecer.
Orquestração de workflows de IA e ML (MLOps)
A IA está criando novos tipos de fluxos de trabalho, principalmente os de machine learning. Agora, o scheduler também precisa:
- Garantir que os datasets estejam sempre atualizados
- Automatizar reprocessamento e retrain de modelos
- Orquestrar todo o ciclo de IA/ML fim a fim
Esse é o coração do MLOps — e o scheduler é o maestro.
Democratização da automação
A IA também está tornando a automação mais acessível. Novas interfaces low-code/no-code permitem que usuários de negócio (“citizen developers”) criem seus próprios fluxos.
A automação deixa de ser exclusiva da TI e passa a se espalhar por toda a organização.
Como o Axway Automator já prepara o caminho
O Axway Automator é um dos poucos sistemas disponíveis no mercado que já contribui de forma direta para essa visão, oferecendo observabilidade em escala.
Ele envia eventos e métricas para um Data Lake ElasticSearch, permitindo a criação de dashboards com Grafana ou Kibana.
Além disso, pode enviar eventos para ferramentas de supervisão como Axway WideVision, permitindo entender quais processos falharam, quais clientes foram impactados e quais cadeias de valor estão em risco. Isso é dado contextual de alto valor — exatamente o que a IA precisa para “raciocinar”.
O mercado já entendeu o inevitável
Provedores de scheduler estão investindo pesado em IA para antecipar tendências e oferecer mais valor.
91% dos profissionais afirmam que é importante ou extremamente importante que Workload Automation (WLA) inclua capacidades de orquestração com IA.
Ou seja, o futuro do scheduler não é apenas executar, é pensar. Assim, a automação deixa de ser rígida e passa a ser inteligente, adaptativa e autônoma.
O scheduler do futuro aprende, se ajusta e otimiza sozinho. É a transição de um “regente rígido” para um verdadeiro cérebro operacional.
E o papel da Axway?
O Axway Automator, com suas capacidades de integração e observabilidade, se consolida como pilar essencial desta nova era. É a automação que pensa, prevê e reage por você.
Autor: Jean Claude Bellando
Diretor de linha de produtos, Axway Automator