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Revolução low-code: como plataformas estão empoderando usuários finais a criar suas próprias soluções

Plataformas low-code oferecem uma interface visual intuitiva que simplifica o desenvolvimento de software.

Essas plataformas possibilitam que pessoas com pouca ou nenhuma experiência em programação possam desenvolver soluções digitais de maneira rápida e eficiente, reduzindo a dependência das equipes de TI. Para muitos especialistas, a tecnologia low-code representa um avanço fundamental na democratização da inovação, colocando o poder de criação nas mãos dos próprios usuários finais.

Em vez de escrever linhas extensas de código, os usuários podem criar aplicativos arrastando e soltando componentes pré-configurados e ajustando funcionalidades por meio de configurações fáceis de entender. Essas plataformas também integram APIs e outros serviços para permitir a conexão entre sistemas, facilitando o acesso e a manipulação de dados em tempo real.

Essa abordagem tem atraído empresas de todos os tamanhos, especialmente aquelas que precisam responder rapidamente às mudanças de mercado e desenvolver soluções customizadas sem gastar meses em desenvolvimento.

No Brasil, onde as empresas enfrentam desafios como recursos limitados, o low-code surge como uma opção promissora para impulsionar a transformação digital.

A transformação do usuário final em criador

Com o low-code, profissionais de áreas como marketing, finanças, recursos humanos e operações agora têm a capacidade de desenvolver ferramentas que atendam a necessidades específicas de suas funções. Isso torna o processo de criação muito mais ágil e personalizado, já que quem entende os detalhes de cada operação pode criar e ajustar as ferramentas necessárias sem depender inteiramente das equipes de TI.

Por exemplo, uma equipe de marketing pode usar uma plataforma low-code para criar um painel de controle que monitora as métricas de suas campanhas em tempo real, sem necessidade de programação avançada. Em outra área, um departamento de recursos humanos pode criar um sistema de rastreamento de candidatos ou uma ferramenta de onboarding digital que automatiza processos repetitivos e melhora a experiência dos novos colaboradores.

A implementação de plataformas low-code traz benefícios significativos, entre os quais estão:

1. Com a eliminação de códigos complexos, o tempo de desenvolvimento é drasticamente reduzido. Soluções que poderiam levar semanas ou até meses para serem desenvolvidas agora podem ser criadas em dias ou até horas.

2. A natureza visual do low-code permite que os próprios usuários finais ajustem e personalizem as soluções em tempo real, sem necessidade de intervenções complexas, adaptando o sistema conforme as necessidades evoluem.

3. Com a menor necessidade de programadores e de longos ciclos de desenvolvimento, o low-code reduz custos, uma vantagem fundamental para empresas que buscam otimizar seus orçamentos em tecnologia.

Além disso, ao permitir que os profissionais participem diretamente do processo de desenvolvimento, o low-code ajuda a reduzir o backlog de TI, permitindo que a equipe de tecnologia foque em projetos mais estratégicos e complexos, enquanto as áreas de negócio lidam com demandas operacionais de menor complexidade.

Embora as plataformas low-code ofereçam muitas vantagens, elas também têm algumas limitações. Aplicações muito complexas e específicas ainda podem exigir desenvolvimentos mais tradicionais, e as plataformas low-code nem sempre possuem a flexibilidade para lidar com todos os requisitos técnicos de uma empresa, especialmente em ambientes altamente regulamentados. Além disso, uma falta de governança pode levar a inconsistências se cada departamento desenvolver soluções isoladas e sem supervisão.

A tendência é que o low-code se torne cada vez mais parte integrante do arsenal de ferramentas tecnológicas das empresas, transformando o cenário de desenvolvimento. Por essa razão, é importante que as empresas implementem uma estratégia de governança clara para manter a qualidade e a segurança das soluções criadas. Muitos especialistas recomendam que as equipes de TI estabeleçam diretrizes e ofereçam suporte para que os usuários finais desenvolvam aplicações que sigam os padrões de segurança e de qualidade da empresa, evitando problemas de integração e segurança no futuro.

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