Nos próximos meses, o mercado de software corporativo seguirá uma direção clara: a nuvem continuará crescendo rapidamente, impulsionada por sua escalabilidade, eficiência de custos e flexibilidade.
No entanto, mesmo com essa expansão, o modelo híbrido seguirá dominante, especialmente em setores que exigem maior controle sobre os dados, conformidade regulatória e integração com sistemas legados.
Empresas dos setores financeiro e de saúde, por exemplo, continuarão a depender de soluções on-premises para garantir conformidade com regulamentações rigorosas.
Ainda assim, o movimento em direção à nuvem não pode ser ignorado, especialmente com o avanço da adoção de pipelines CI/CD e automação no desenvolvimento de software via containers.
O papel da nuvem
O cloud computing vai muito além de simples armazenamento de dados. Ele habilita novos modelos de negócio, como:
- Serviços gerenciados, reduzindo a necessidade de gestão manual de infraestrutura.
- Follow-the-sun, permitindo suporte e operações globais 24/7.
- Computação serverless, otimizando eficiência e custos.
- Análise de dados em tempo real, impulsionando decisões estratégicas.
Enquanto isso, grandes empresas multinacionais enfrentam desafios crescentes relacionados à regulamentação e à complexidade operacional e de TI. Esse cenário é um dos fatores que impulsionam a manutenção de estratégias híbridas, combinando soluções em nuvem e on-premises para garantir o melhor dos dois mundos.
Mais empresas migrando para SaaS
Embora muitas companhias ainda dependam de sistemas locais, a migração para SaaS (Software as a Service) crescerá significativamente. Manter a expertise e a infraestrutura de múltiplas tecnologias têm um alto custo, o que faz com que cada vez mais empresas optem por terceirizar essa complexidade para provedores especializados. Dessa forma, elas podem focar seus recursos e talentos em soluções essenciais ao seu modelo de negócio.
Governança, segurança e conformidade
Em 2025, o pêndulo se inclinará ainda mais para os modelos baseados em nuvem. No entanto, a discussão não será mais apenas “nuvem ou on-premises“, e sim onde a nuvem está hospedada e como os dados são protegidos. Questões como segurança, conformidade regulatória e governança dos dados estarão no centro das decisões de transformação digital.
No final das contas, o modelo híbrido não é apenas uma tendência passageira, mas sim uma estratégia essencial para grandes empresas que desejam equilibrar flexibilidade, eficiência e segurança.
O futuro pertence àquelas organizações que souberem extrair o melhor de cada tecnologia.