Imagine acompanhar, em tempo real, tudo o que acontece com uma máquina em uma fábrica, com um paciente em tratamento, ou com uma entrega que cruza fronteiras.
Agora imagine poder simular cenários, prever falhas e reagir com precisão, antes mesmo que algo aconteça. Essa é a promessa dos Digital Twins, ou gêmeos digitais, que estão se tornando elemento central na transformação digital de empresas em todo o mundo.
Por dentro do conceito com a ajuda das APIs
O que impulsiona essa adoção massiva não é só a tecnologia em si, mas a capacidade de conectá-la com o mundo real — e é aí que as APIs entram como protagonistas silenciosas dessa revolução.
Elas são o elo entre sensores, dados, sistemas legados e nuvens diversas. Sem APIs, não há fluxo de informação confiável, nem mesmo atualização em tempo real.
Um gêmeo digital sem dados atualizados é apenas uma réplica estática.
Segundo o Gartner, os Digital Twins estão entre as tecnologias emergentes com maior potencial até 2027. Ao mesmo tempo, a IDC estima que mais de 70% das empresas globais estarão utilizando algum tipo de gêmeo digital até 2026 — e quase todas com algum grau de integração via APIs.
Esse casamento entre representação digital e integração inteligente está acelerando a transformação em setores como indústria, saúde, logística e energia.
Na prática, empresas estão utilizando os gêmeos digitais para monitorar ativos físicos em tempo real, prever falhas, simular comportamentos e tomar decisões baseadas em dados concretos.
Uma máquina industrial pode ter seu gêmeo digital alimentado por APIs que conectam sensores de vibração, temperatura, ciclos de uso e consumo energético. Essas informações não ficam apenas armazenadas: elas são processadas, correlacionadas e convertidas em insights acionáveis, tudo isso enquanto o ativo continua operando.
Na logística, por exemplo, os Digital Twins ajudam a mapear o comportamento de uma cadeia inteira — da origem ao destino — integrando sensores de localização, temperatura, e até dados externos como clima e trânsito. Já na área da saúde, a aplicação vai desde a simulação de tratamentos personalizados até o monitoramento remoto de pacientes, com dados fluindo entre dispositivos médicos, sistemas hospitalares e algoritmos preditivos.
Ecossistema integrado
Por trás dessa complexidade toda está a necessidade de uma infraestrutura de integração robusta e confiável. A Axway, com sua plataforma Amplify, oferece exatamente o que é necessário para tornar esse ecossistema possível: gerenciamento centralizado de APIs, orquestração de fluxos, autenticação forte, monitoramento em tempo real e governança total sobre dados sensíveis.
Ou seja, o Digital Twin não apenas funciona — ele escala com segurança.
O relatório da Forrester destaca que a economia das APIs está redefinindo os modelos de negócio digitais, e esses gêmeos são uma extensão natural desse movimento, conectando ativos físicos ao universo digital em tempo real, de forma orquestrada e auditável. É essa combinação que transforma tecnologias promissoras em estratégias reais e lucrativas.
Os dados são o novo petróleo! A jornada rumo à adoção dos Digital Twins já começou para muitas empresas: não se trata apenas de replicar o mundo físico em 3D, mas sim de criar uma nova camada de inteligência operacional, capaz de prever e antecipar.
por Redação