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A ascensão do edge computing e suas implicações para a infraestrutura de TI

O edge computing oferece um novo olhar na maneira como os dados são processados e gerenciados, trazendo várias implicações significativas para a infraestrutura de TI – isso é feito através de dispositivos de borda, como sensores IoT, servidores locais e gateways inteligentes, que processam os dados localmente antes de enviá-los para a nuvem ou data centers centrais – deixando o trabalho mais próximo da fonte de origem, em vez de depender exclusivamente de um data center centralizado.

Empresas de varejo, por exemplo, utilizam desse sistema para processar dados de seus milhares de pontos de venda em tempo real. Essa tecnologia emergente está moldando o futuro ao trazer consigo uma série de vantagens significativas que redefinem a maneira como interagimos com a tecnologia em diversos setores:

Redução de latência: em um mundo onde a velocidade é essencial, o processamento de dados próximo à sua fonte pelo edge computing desempenha um papel crucial. Esta proximidade reduz drasticamente a latência, viabilizando a execução de aplicações em tempo real. Setores como automação industrial, carros autônomos e saúde se beneficiam imensamente dessa agilidade de resposta, onde cada milissegundo conta.

Maior confiabilidade: ao descentralizar o processamento de dados, o edge computing fortalece a resiliência dos sistemas. Mesmo em situações onde a conexão com a nuvem é interrompida, os dispositivos de borda continuam a operar e processar dados localmente, garantindo uma continuidade vital em operações críticas.

Economia de banda: a capacidade de processamento local dos dados traz uma economia valiosa de banda. Com menos dados a serem transmitidos para os centros de processamento centrais, ocorre uma redução significativa na largura de banda necessária, o que se traduz em custos operacionais menores, representando uma vantagem substancial em termos de eficiência financeira.

Segurança e privacidade: ao processar dados localmente, ocorre uma redução natural na transmissão de informações sensíveis através da rede, promovendo assim um aumento na segurança e privacidade. Em setores altamente regulamentados, como saúde e finanças, essa abordagem é particularmente crucial, garantindo o cumprimento de normas rigorosas e a proteção dos dados confidenciais dos usuários.

Implicações para a Infraestrutura de TI

Com a ascensão do edge computing, estamos diante da necessidade crucial de uma transição arquitetônica, migrando de uma estrutura centralizada para uma descentralizada. Esse movimento não apenas demanda uma reconfiguração da infraestrutura de TI, mas também uma redefinição de paradigmas.

Ao dispersar dispositivos por diversas localidades, enfrentamos uma nova complexidade na gestão e manutenção desses recursos. Nesse cenário, ferramentas avançadas de monitoramento e automação emergem como aliadas indispensáveis para assegurar a eficiência operacional dos dispositivos de borda.

Contudo, não podemos negligenciar os desafios que surgem em termos de segurança cibernética. Com a dispersão de dados e dispositivos, a proteção da infraestrutura de TI torna-se um campo de batalha mais amplo e diversificado. A adoção de medidas robustas, como criptografia de dados, autenticação de dispositivos e monitoramento constante, torna-se imperativa para mitigar riscos.

É importante ressaltar que, embora o edge computing processe dados localmente, a sua integração com a nuvem permanece vital. A sinergia entre essas duas modalidades não só viabiliza o armazenamento de longo prazo, mas também possibilita análises avançadas e backups eficazes, potencializando os benefícios de ambos os sistemas.

Além disso, a escalabilidade e a flexibilidade da infraestrutura de TI tornam-se atributos essenciais. Essa adaptação envolve não apenas a capacidade de incorporar novos dispositivos de borda com facilidade, mas também a habilidade de se ajustar a diferentes demandas de trabalho, garantindo assim uma resposta eficaz aos desafios do edge computing.

Casos de Uso

1. Indústria 4.0:

Fábricas inteligentes utilizam edge computing para monitorar e controlar processos em tempo real, aumentando a eficiência e reduzindo o tempo de inatividade.

2. Saúde:

Dispositivos médicos conectados processam dados localmente para fornecer monitoramento e diagnósticos instantâneos, melhorando os cuidados ao paciente.

3. Varejo:

Lojas inteligentes utilizam edge computing para analisar o comportamento dos clientes e otimizar operações em tempo real.

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