A infraestrutura de TI está passando por uma transformação tão profunda quanto inevitável. O modelo tradicional baseado em servidores físicos, data centers on-premises e contratos de longo prazo está dando lugar a estruturas mais flexíveis, elásticas e baseadas na nuvem.
O cenário é o mesmo em diversas frentes – ainda no mês passado, aconteceu em São Paulo a Febraban Tech, e o evento de tecnologia do setor financeiro recebeu empresas que ainda tinham como preocupação garantir segurança na transferência robusta de dados.
No centro desse debate está o MFT, uma peça-chave para essas e outras organizações que precisam garantir segurança, rastreabilidade e automação no envio de arquivos críticos.
E você pode se perguntar: qual o modelo mais adequado para essa nova era? SaaS, PaaS ou uma arquitetura híbrida? A resposta depende do nível de controle, flexibilidade e custo que sua empresa precisa.
SaaS para MFT
O modelo Software as a Service (SaaS) oferece uma solução de MFT pronta para uso, totalmente hospedada em um ambiente gerenciado pelo provedor – como a Axway, por exemplo.
Isso significa que toda a infraestrutura, manutenção, atualizações e segurança são responsabilidade do fornecedor, enquanto a empresa usuária acessa o serviço por meio de uma interface web ou API.
Esse modelo é ideal para empresas que buscam agilidade, escalabilidade imediata e simplicidade operacional. Não é necessário instalar nada, nem se preocupar com servidores, backup, patches de segurança ou disponibilidade. Tudo já vem configurado e otimizado.
A principal vantagem do SaaS está no baixo custo inicial e na escalabilidade da oferta. A empresa paga conforme o uso e pode crescer ou reduzir sua operação de forma dinâmica, sem investimento em hardware ou time técnico adicional.
Em termos de segurança, o SaaS pode oferecer criptografia, autenticação forte, segregação de ambientes e conformidade com normas internacionais.
PaaS para MFT
Já o modelo Platform as a Service (PaaS) oferece um meio-termo entre o controle total do on-premise e a abstração do SaaS. Nele, a infraestrutura também é fornecida e gerenciada por uma empresa provedora em uma nuvem pública (como AWS, Azure ou Google Cloud), mas o cliente mantém controle sobre o ambiente de execução, configurações e integrações.
Com o PaaS, sua empresa tem liberdade para personalizar a plataforma de MFT, criar regras de negócio específicas, conectar com sistemas legados e ajustar sua política de segurança conforme necessidades internas. Tudo isso sem se preocupar com provisionamento, capacidade de rede ou hardware.
Esse modelo é ideal para organizações que precisam equilibrar flexibilidade técnica com eficiência operacional. É especialmente interessante em setores regulados ou com necessidades complexas de integração.
Em termos de custo, o PaaS pode ser mais vantajoso do que um ambiente 100% on-premise, já que elimina a necessidade de comprar e manter uma infraestrutura física, ao mesmo tempo em que permite o controle de permissões específicas para os diferentes usuários do sistema.
Modelo híbrido: o melhor dos dois mundos?
O modelo híbrido combina elementos do SaaS e do PaaS, ou até mesmo do on-premise, permitindo que a empresa mantenha partes sensíveis da operação internamente, enquanto adota a nuvem para serviços mais flexíveis, não críticos ou complementares.
Por exemplo, uma empresa pode manter seus fluxos financeiros sensíveis em um ambiente on-premise, mas usar SaaS para transferências com parceiros comerciais em outras regiões, aproveitando flexibilidade e cobertura global.
Essa abordagem híbrida é extremamente poderosa para organizações que estão em transição para a nuvem, ou que operam em ambientes com restrições regulatórias específicas, mas ainda assim precisam escalar, inovar e integrar novos parceiros com rapidez.
Na prática, o modelo híbrido permite um avanço gradual, com testes controlados, proof of concept e rollout faseado – tudo isso sem sacrificar a segurança ou a performance dos processos.
Custo, flexibilidade e segurança: o tripé decisivo
A escolha entre SaaS, PaaS ou modelo híbrido deve levar em conta três pilares principais: custo, flexibilidade e segurança.
Não existe uma resposta única. O melhor modelo depende da maturidade digital da sua empresa, da importância e nível de segurança dos dados, do nível de personalização necessário e da sua estratégia de longo prazo.
O mais importante é saber que empresas como a Axway já contam com soluções que cobrem esses 3 pilares para que a sua empresa possa escolher o caminho que quiser – e mudar de direção quando necessário.
Hoje, as plataformas são feitas para acompanhar essa evolução, oferecendo opções escaláveis, seguras e sob medida para o presente e o futuro.