Quando se fala em ESG, algumas pessoas logo pensam em painéis solares, reflorestamento ou ações sociais. Mas existe um outro território onde sustentabilidade e responsabilidade corporativa ganham força: a infraestrutura digital das empresas.
E é aqui que entra o MFT. Se antes a transferência de arquivos era vista apenas como um requisito técnico, hoje ela se tornou peça fundamental na estratégia ESG de diversas empresas. Afinal, processos digitais eficientes não são apenas mais rápidos ou seguros – eles também podem ser mais sustentáveis, econômicos e responsáveis.
O elo invisível entre MFT e sustentabilidade
Vamos começar pelo básico: toda vez que ocorre uma falha numa transferência de arquivos, surgem retrabalhos. Dados precisam ser reenviados, processos são repetidos, sistemas consomem mais energia para concluir algo que deveria ter sido feito uma única vez.
Esse “ciclo do desperdício digital” gera impactos reais como maior consumo energético (servidores, redes e aplicações processando transferências duplicadas), maior custo operacional (mais horas de trabalho humano e recursos computacionais para corrigir falhas) e maior pegada de carbono (cada operação digital tem impacto ambiental, principalmente em ambientes híbridos ou cloud).
Empresas comprometidas com ESG não podem mais ignorar essas variáveis.
Rastreabilidade: o novo pilar do ESG digital
Mas então, como você pode aplicar tudo isso na estratégia do seu negócio? Criar um fluxo seguro e alinhado aos pilares ESG da sua empresa? Soluções como o Axway MFT, especialmente quando integrado ao Axway Sentinel, surgem como grandes diferenciais do mercado atual.
Além de garantir segurança e confiabilidade, essas duas soluções combinadas oferecem rastreabilidade completa de ponta a ponta. O monitoramento em tempo real permite acompanhar cada arquivo que trafega pela empresa, evitando repetições desnecessárias e diminuindo o consumo de recursos.
Graças à automação inteligente, reduz-se significativamente a necessidade de intervenções manuais, o que diminui tanto o esforço humano quanto o uso de recursos computacionais. Além disso, relatórios detalhados fornecem dados sólidos, fundamentais para comprovar métricas ESG e apresentar resultados concretos a stakeholders ou órgãos regulatórios.
A rastreabilidade, portanto, não é apenas uma questão de compliance, mas torna-se um pilar essencial para a eficiência energética e a responsabilidade digital. Cada byte monitorado representa menos riscos de retrabalho, menos energia desperdiçada e um impacto ambiental menor.
Responsabilidade digital: além da TI
Empresas que levam sua estratégia ESG a sério precisam integrar o tema não só às suas operações físicas, mas também às digitais e isso inclui:
- Reduzir emissões indiretas (escopo 3) associadas ao consumo de data centers.
- Minimizar tempo de processamento e consumo de recursos computacionais.
- Garantir auditoria clara de dados para relatórios ESG.
- Demonstrar compromisso com governança digital, fundamental para investidores e clientes.
No fim, o MFT não é só tecnologia — é também estratégia sustentável. Quem implementa fluxos bem geridos, monitorados e rastreados está dando passos reais rumo a uma operação digital mais verde, mais ética e mais eficiente.
A era da sustentabilidade digital chegou. E passa, obrigatoriamente, pela forma como sua empresa movimenta, protege e rastreia seus dados.