Nos ecossistemas empresariais complexos de hoje, não há mais um “centro de controle” único. Em vez disso, o que temos são múltiplos nós interconectados, onde informações precisam fluir com precisão entre diferentes organizações, localizações geográficas, fusos horários e regras de negócio.
Imagine uma empresa global que interage com fornecedores locais brasileiros, parceiros logísticos, instituições financeiras, autoridades governamentais e clientes corporativos. Cada um desses atores usa sistemas, formatos e protocolos distintos, exigindo integrações sob medida e em tempo real.
No mês passado, aconteceu em São Paulo a Febraban Tech, evento que reuniu discussões sobre o futuro dos serviços financeiros. E quase todas as empresas participantes tinham uma preocupação central: a segurança na transferência de dados, entre sistemas internos e com parceiros externos, em diferentes níveis.
Essa pluralidade exige uma infraestrutura de integração B2B escalável, flexível e extremamente resiliente, capaz de absorver novos parceiros com facilidade e manter operações ininterruptas mesmo diante de falhas.
A complexidade dos fluxos: EDI, AS2, APIs e além
Na prática, a integração acontece por meio de uma variedade de tecnologias e camadas, que precisam coexistir e conversar entre si.
- EDI ainda é o padrão dominante em setores como varejo, indústria e logística. Formatos como EDIFACT, ANSI X12 e XML são usados para representar documentos de negócio – pedidos, faturas, avisos de envio – com precisão padronizada.
- AS2 é amplamente adotado para transmissão segura de arquivos EDI por HTTP/S, com criptografia e assinaturas digitais.
- APIs (REST, SOAP, GraphQL) ganham espaço para integrações em tempo real e personalizadas, especialmente com parceiros digitais e fintechs.
- FTP/SFTP, web services e formatos legados ainda estão presentes, e precisam ser suportados com o mesmo nível de rastreabilidade e automação.
Orquestrar todos esses protocolos e camadas exige mais do que conectividade: exige governança inteligente, escalabilidade, automação de exceções e visibilidade fim a fim.
A resposta dos fornecedores: integração B2B de verdade com controle total
Se essa é a sua realidade, você precisa de plataformas robustas projetadas para unificar fluxos de dados heterogêneos, manter todos os parceiros sincronizados e garantir que cada transação seja auditável, segura e conforme as políticas da organização.
A plataforma precisa oferecer suporte nativo a EDI, AS2, APIs, SFTP e outros protocolos, permitindo a convivência fluida de tecnologias modernas e legadas.
Uma das mais completas disponíveis no mercado atualmente, é a plataforma de integração B2B da Axway, que permite:
- Monitoramento centralizado de todos os fluxos e mensagens, com alertas em tempo real.
- Gerenciamento de exceções e retrabalho automatizado, com SLAs configuráveis.
- Onboarding acelerado de novos parceiros, com templates reutilizáveis.
- Rastreamento ponta a ponta, com logs detalhados para conformidade e auditoria.
- Conectividade híbrida, podendo operar on-premise, na nuvem ou em modelo híbrido.
Na prática, isso significa que empresas podem crescer seu ecossistema de integração sem aumentar a complexidade operacional.
Fluidez + controle = maturidade digital
Fluidez e controle não são opostos. Na verdade, eles são os dois lados de uma mesma maturidade digital. Enquanto a fluidez permite escalar, inovar e colaborar, o controle garante que tudo isso aconteça com segurança, conformidade e confiabilidade.
Com a abordagem certa, empresas não precisam escolher entre flexibilidade e robustez.