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Como proteger dados em movimento: lições da OWASP

A segurança da informação é uma prioridade estratégica para qualquer organização, mas ela frequentemente se concentra apenas nos dados “em repouso”, aqueles armazenados em servidores, bancos de dados e dispositivos.

No entanto, existe um outro tipo de dado ainda mais vulnerável e muitas vezes negligenciado: os dados em movimento.

Esses dados são os que transitam diariamente entre sistemas internos, parceiros comerciais, fornecedores e ambientes em nuvem. Eles fazem parte da engrenagem digital das empresas, e protegê-los não é apenas uma questão de boas práticas — é uma necessidade crítica.

A negligência nesse aspecto abre brechas silenciosas que são cada vez mais exploradas por cibercriminosos.

O que a OWASP nos mostra também vale para arquivos

A OWASP (Open Worldwide Application Security Project) é uma autoridade global quando o assunto é segurança digital. A famosa lista “API Security Top 10” identifica os erros mais comuns em projetos de APIs, servindo como um mapa de risco para desenvolvedores e gestores de tecnologia.

Mas o que pouca gente percebe é que as vulnerabilidades mapeadas pela OWASP também se aplicam diretamente aos processos de transferência de arquivos críticos.

Por exemplo, falhas como autenticação fraca ou ausente são comuns tanto em APIs quanto em sistemas legados de transferência de arquivos, como antigos protocolos FTP. A exposição de dados sensíveis também é um problema recorrente, especialmente quando os arquivos transitam sem criptografia ponta a ponta ou sem proteção de conteúdo.

Outro ponto crítico é o armazenamento de logs: se informações confidenciais são registradas sem os devidos cuidados, os próprios arquivos de auditoria se tornam um novo vetor de risco. Além disso, a ausência de validação de integridade durante o trânsito dos dados pode permitir que arquivos sejam interceptados, manipulados ou corrompidos sem qualquer notificação.

Ameaça real: transferência de arquivos sem gestão

Nas empresas, a transferência de arquivos críticos ainda é frequentemente feita por meio de métodos ultrapassados e pouco seguros.

Scripts manuais, soluções caseiras, compartilhamento via e-mail ou ferramentas de FTP herdadas de décadas passadas criam um ambiente frágil e exposto. Essas abordagens podem até funcionar em termos de movimentação técnica dos dados, mas carecem completamente de mecanismos de segurança, rastreamento e conformidade.

Esse cenário propicia o surgimento do chamado Shadow IT – tecnologias e processos usados fora do controle do time de TI – o que aumenta ainda mais os riscos.

Sem visibilidade, é impossível garantir que os dados estão protegidos, que há uma trilha de auditoria para análise forense ou que os arquivos não foram interceptados ou comprometidos no caminho. Além disso, sem uma solução de gestão centralizada, fica extremamente difícil cumprir normas como LGPD, GDPR, HIPAA e outras legislações internacionais de privacidade e proteção de dados.

Solução para blindagem total

Diante dessa realidade, a Axway é uma das poucas empresas que oferecem uma solução completa com sua plataforma de MFT, incluindo o poderoso SecureTransport.

Trata-se de uma estrutura que vai muito além do simples envio de arquivos: é uma plataforma robusta de gestão, monitoramento, criptografia e controle de transferência de dados críticos em ambientes complexos.

A solução permite a aplicação de políticas centralizadas de segurança, garantindo que somente usuários autorizados tenham acesso aos dados e que todo o processo de transferência seja protegido por criptografia nas duas pontas. Isso significa que mesmo que um atacante intercepte o arquivo, ele não conseguirá acessá-lo sem as chaves apropriadas.

Outro diferencial é o monitoramento em tempo real, que permite identificar comportamentos anômalos ou tentativas de acesso indevido, enviando alertas proativos à equipe de segurança. A plataforma também oferece integração com sistemas legados e modernos, suporte a diversos protocolos e uma trilha de auditoria completa, fundamental para atender às exigências de compliance e investigações de segurança.

Setores críticos já estão se protegendo

Diversos setores de missão crítica já adotaram a abordagem da Axway para garantir segurança e confiabilidade na movimentação de seus dados sensíveis.

  • Bancos utilizam o MFT para proteger transações financeiras e relatórios regulatórios;
  • Hospitais garantem a privacidade de prontuários eletrônicos e exames médicos durante transferências internas e entre clínicas;
  • Órgãos governamentais asseguram a integridade de documentos sigilosos entre departamentos e fornecedores.

Ao adotar o SecureTransport e o MFT, essas organizações conquistaram não apenas a redução de vulnerabilidades técnicas, mas também ganharam confiança institucional e automatizaram a conformidade com normas internacionais de segurança.

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