Hoje, muitas empresas se sentem tentadas a embarcar na onda dos agentes de IA, pressionadas por múltiplos fatores: a competição acirrada no mercado e a busca por novas formas de eficiência e inovação, executivos C-level ansiosos por manter vantagem competitiva e demonstrar liderança visionária, e até mesmo metas agressivas de adoção de IA.
Ao mesmo tempo, a pressão da mídia e do mercado acelera os investimentos em capacidades avançadas de IA, muitas vezes antes de compreender os requisitos ou riscos envolvidos.
Defina o sucesso antes de começar: estabeleça metas claras para seus casos de uso de IA
Antes de iniciar qualquer projeto de um agente de IA, é fundamental definir resultados claros e mensuráveis. Sem compreender o que significa sucesso — quais problemas devem ser resolvidos, quais resultados esperados e como o desempenho será avaliado — o projeto fica sem rumo, sujeito a mudanças de escopo e com alto risco de não gerar valor tangível.
A história recente com o blockchain (e outras tecnologias emergentes) mostra que o erro mais comum é tratar a inovação como uma solução em busca de um problema. O correto é identificar o problema e, então, avaliar se a tecnologia escolhida é realmente a opção mais eficiente, econômica e diferenciada.
Definir o estado final desejado desde o início oferece foco, direciona o desenvolvimento, viabiliza testes eficazes e garante que o investimento gere retorno real.
Segurança e integração: por que a maturidade de APIs é essencial
Para que projetos de agentes de IA cumpram sua promessa, é preciso primeiro avaliar a prontidão organizacional e, nesse contexto, a maturidade das APIs é pré-requisito.
Afinal, esses agentes dependem de APIs para acessar sistemas corporativos, dados externos e ferramentas. APIs imaturas geram desafios de integração, vulnerabilidades de segurança e experiências instáveis para os agentes.
O fator de segurança é crítico: agentes trazem complexidade adicional em identidade e controle de acesso. Sem modelos robustos de segurança em APIs, há riscos sérios como acessos indevidos a dados sensíveis, ações não autorizadas e a possibilidade de comprometer todo o ecossistema digital.
Além do acesso: orquestrando fluxos inteligentes
Muitos fornecedores de API gateways estão adicionando suporte ao MCP e ao A2A (Agent-to-Agent), permitindo definir e configurar interfaces MCP. Mas, na prática, isso não basta.
Os servidores MCP fornecem uma linguagem comum para que agentes, sistemas e ferramentas troquem dados e coordenem tarefas. São a base técnica da automação inteligente, mas só funcionam bem se houver orquestração de fluxos complexos de forma integrada e sem falhas.
É nesse ponto que o Amplify Fusion, por exemplo, se diferencia de outras plataformas: ele não só permite criar interfaces MCP, mas também integra e orquestra os fluxos com seus sistemas de back-end em modo low-code/no-code, acelerando a entrega e reduzindo a complexidade.
Colaboração A2A: a próxima fronteira
Em ambientes de multiagentes, não basta um agente acessar um servidor MCP. É necessário garantir que diferentes agentes consigam trocar informações e delegar tarefas de maneira inteligente e segura.
Isso exige uma camada robusta de orquestração para workflows orientados por A2A, conectando não apenas os agentes entre si, mas também os sistemas corporativos que eles precisam acessar ou atualizar.
Com o Amplify Fusion, é possível gerenciar interações entre agentes, integrar com sistemas back-end e ainda simplificar a implementação graças a conectores prontos e abordagem low-code/no-code.
O resultado: menos esforço, menor tempo de implantação e menos riscos.
Segurança em escala: identidade, acesso e governança
Integração sozinha não resolve. É preciso também gerenciar a segurança e a governança em escala. Alguns dos desafios mais comuns incluem:
- Servidores MCP usando permissões amplas demais, em vez de permissões limitadas de usuários;
- Tokens de acesso estáticos e de longa duração;
- Ausência de permissões granulares nos serviços de back-end;
- Gestão de credenciais descentralizada, gerando riscos de sprawl;
- Falta de auditoria e visibilidade sobre acessos.
A comunidade MCP discute hoje propostas como o secure elicitations, que promete reduzir a complexidade em autorizações de servidor para terceiros. Mas, até que seja ratificado como padrão, esse ainda é um ponto crítico.
Empresas como a Axway, monitoram essas evoluções de perto e incorporam essas práticas em suas soluções assim que amadurecerem.
Encontrando o parceiro certo: construindo para a era da IA
Escolher um fornecedor hoje vai muito além de simplesmente conectar sistemas. Trata-se de construir um ecossistema digital inteligente, adaptável e preparado para o futuro.
É aqui que a Plataforma Axway Amplify oferece uma vantagem estratégica: ao unir API Management, integração híbrida e uma camada unificada de engajamento, ela supera a abordagem “API-only” de fornecedores limitados.
Se a sua necessidade for apenas conectar alguns sistemas, talvez um fornecedor focado em APIs baste. Mas se a visão inclui um agente de IA, orquestração inteligente, quebra de silos de dados e uma empresa adaptativa, o Amplify é a escolha clara.
Com o Amplify Engage, todo MCP criado é registrado automaticamente. Ativos MCP de terceiros também podem ser adicionados em poucos cliques. Assim, você tem um registro centralizado de todos os seus ativos de IA e APIs tradicionais.
Autor Bas van den Berg
Vice-presidente da Plataforma Amplify na Axway
