Com o avanço de tecnologias como edge computing e 5G, a infraestrutura de nuvem está passando por transformações radicais que redefinem a arquitetura e as capacidades do software empresarial. Estamos entrando em uma era de comunicação via satélite para o grande público, com iniciativas como Starlink, trazendo novas oportunidades e desafios para a distribuição de serviços digitais.
Um exemplo prático está no setor aeronáutico: aviões precisam baixar conteúdo atualizado para entretenimento de bordo e oferecer serviços como TV ao vivo e streaming. Com a redução do tempo de embarque e desembarque, a janela para esses downloads torna-se menor, exigindo soluções rápidas e eficientes baseadas em computação na borda e conexões ultrarrápidas via 5G e satélite.
O crescimento da nuvem e a complexidade arquitetural
O avanço da computação em nuvem expande suas capacidades, funcionalidades e valor para empresas, mas também aumenta a complexidade das arquiteturas. Gerenciar esse ecossistema exige conhecimento avançado e uma estratégia bem definida. Para permanecerem competitivas, as empresas precisarão adotar novas tecnologias e dominar essa complexidade crescente.
A chegada de GenAI (Inteligência Artificial generativa) impõe novas considerações. Empresas precisam equilibrar a elasticidade da nuvem pública com os custos crescentes da IA, que demandam quantidades massivas de poder computacional. Além disso, surge um desafio crítico: proteger dados sensíveis contra exposição a modelos de IA públicos, o que abre espaço para estratégias de governança na nuvem, repatriação de dados e investimentos em nuvem privada.
O papel do edge computing e os novos desafios de governança
Com a expansão da computação de borda, a governança de dados se torna uma prioridade absoluta. Agora, os dados são processados e armazenados em vários locais, aumentando as preocupações sobre segurança e conformidade regulatória. Empresas precisam adotar estratégias robustas para garantir que sua nuvem esteja hospedada em locais seguros e que seus dados estejam protegidos contra ameaças cibernéticas.
O futuro da infraestrutura em nuvem será cada vez mais distribuído, dinâmico e descentralizado, impulsionado por 5G, edge computing e IA generativa. Empresas que conseguirem navegar essa complexidade de forma estratégica vão se destacar e capturar novas oportunidades de crescimento.