Varrendo todos os setores da economia, a transformação digital também chegou no campo da saúde – e isso é uma excelente notícia – com soluções que impulsionam melhorias na prestação de serviços, na eficiência operacional e na qualidade do atendimento ao paciente.
Esse é um passo importante para o Brasil, que enfrenta problemas básicos pelo tamanho continental que possui. Além de capacitar profissionais e trazer serviços mais eficazes (e personalizados), a implementação de sistemas amplia o acesso a cuidados médicos, especialmente nas áreas mais carentes ou remotas do país.
Nos últimos anos vimos o avanço da telemedicina e a popularização das plataformas digitais de saúde. O registro eletrônico de saúde (EHR), por exemplo, faz com que médicos acessem facilmente o histórico dos pacientes, ajudando a reduzir os erros de diagnóstico. Além do tratamento em si, as novas soluções promovem uma perspectiva mais proativa à saúde, destacando a importância da prevenção e do monitoramento contínuo.
Os apps de acompanhamento de saúde e os dispositivos wearable (como relógios, pulseiras e óculos de realidade virtual)permitem que cada pessoa monitore suas atividades físicas, sinais vitais e até padrões de sono – tudo em tempo real – fazendo com que cada indivíduo tenha capacidade de tomar medidas preventivas em prol do seu bem-estar. Esse avanço na saúde preventiva não só reduz os custos associados a tratamentos de longo prazo, mas também melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Já no lado burocrático, a otimização dos processos internos das clínicas e hospitais resultam em uma eficiência operacional maior nos sistemas de gestão hospitalar, simplificando fluxos de trabalho e facilitando a comunicação entre as diferentes equipes médicas. O resultado não é só a melhora na produtividade dos profissionais de saúde, mas também na experiência mais rápida e apropriada para os pacientes.
Proteção de dados e privacidade dos pacientes
Apesar das inúmeras vantagens, a implementação de sistemas digitais na saúde também apresenta desafios significativos. As instituições de saúde são responsáveis em garantir que todas as medidas de segurança estejam em vigor e em conformidade com as regulamentações brasileiras, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a fim de proteger informações sensíveis e resguardar a privacidade de seus pacientes.
É essencial que essa abordagem seja feita de forma proativa para garantir que os avanços da transformação digital evoluam de maneira segura e ética.
